Dienstag, 10. Oktober 2017

A Depressão de Adaptação



A Depressão de Adaptação 

Muitas almas de muitas procedências se encontram na terra experenciando a vida como seres humanos.
Das muitas raças raízes que povoaram o planeta, somos os remanescentes desta civilização vigente - o homo sapiens.
Algumas almas estão nesta esfera terrestre desde o início dos trabalhos de ancoramento da matéria - as Almas Antigas, e outras almas mais jovens, geradas pela própria egrégora e multidimensionalidade da terra em todas suas expressões de maior ou menos densidade e fatias paralelas.
Nada é linear, nada é um ponto estático, tudo está em movimento o tempo todo em tudo e em todos.
Muitas das estruturas implantadas em nosso subconsciente são os carimbos da matriz, da sub-dominação e submissão das massas, usando a Terra não mais nem menos como uma safra de colheitas ricas em todos os sentidos.
Com a mudança constante e ascendente da consciência humana em geral e o despertar do colosso da unicidade, do qual fazemos parte como células em sua funcionalidade, a massa crítica desperta em luz, leva  as células irmãs a uma outra dimensão de vibração saudável (muitos diriam aqui algo sobre 4*,5* dimensões, como se os paralelos dimensionais fossem lineares - o que não são) e as células "adormecidas", hipnotizadas pelos sonhos de materialismo concreto ou de sofrimento e vitimismo...sofrem desequilíbrios de conexão e adaptação, bloqueando o contato direto com os desígnios da alma - escolhem consciente ou inconscientemente a vibração das sombras.
A sensação de estar a deriva, a sós pela vida no mar de pensamentos com tudo e todos contra nós, sem pertencer a lugar nenhum, nem a ninguém,  gera uma agonia enorme.
A competição, a desilusão, o desamor, a decepção,a frustração, o fracasso, a inveja, a raiva, o ódio, a culpa, o julgamento, a comiseração, a cobiça, a solidão.....o panteão de sombras completo, tão denso -materializam-se em doenças que assolam a humanidade desde o início dos tempos.
Quando baixamos constantemente nossa frequência vibratória, são as emoções densas que prevalecem, ainda que não saibamos porque, ou da onde emanam, todos os processos que hoje qualificamos como a doença depressão em todas suas facetas, se iniciam com uma sensação de profunda melancolia, que não passa, nunca passa, se transformando em uma tristeza profunda, nada faz sentido, muitas vítimas desejam a morte.
Calcula-se que no mundo existem 7.5 bilhões de humanos, dos quais pelo menos 10% sofrem com uma ou outra forma de depressão acentuada com sintomas reconhecíveis - e uma parcela desconhecida com sintomas que não se enquadram em descrições clínicas.
A Depressão atinge todos os níveis da sociedade e todas as idades, todos os povos e todas as crenças. 
As últimas pesquisas sobre o comportamento humano e os avanços na medicina psicossomática mostram que com exceções de casos clínicos aonde o organismo não produz uma série de substâncias (serotonina por exemplo) todos os outros casos de depressão emergem de processos psicossomáticos.
Trabalho em minha percepção sensorial há mais anos que gosto de contar, e ainda que tenha uma coletânea de trabalhos na área de eventos, imobiliário, e empresarial, é na área de yoga, do Ayurveda e das terapias alternativas que comecei a notar uma mudança substancial no comportamento em geral. 
O meu inclusive.
Primeiro: se presenciamos a depressão e comportamentos depressivos dentro de casa, tendemos a repetir as mímicas das pessoas mais próximas, se nossos antepassados sofreram de depressão profunda, pode ser que existam tendências em nosso DNA a depressão, 
Segundo: pessoas que trabalham incessantemente em sua evolução pessoal notam rapidamente quando não estão bem, e como este "não estar bem" afeta o dia a dia, muitos recebem a prescrição de antidepressivos, pois tem que continuar funcionando - sem dar-se tempo de pesquisar melhor o significado do " não sentir-se bem" pois a impaciência vem em segundo lugar depois da Depressão como mal do século 
Terceiro: mesmo com uma enorme variedade de casos e classes sociais, existe um tipo de depressão, com comportamentos e reflexões semelhantes, que através de similaridades, me chamou a atenção.
Eu a nomeei, depressão de adaptação.
Porque?
Porque ela só se expressa em almas antigas que passaram pelos processos de recalibração da raça humana de forma consciente, nenhuma das almas filhas da terra me apareceu com os mesmos sintomas, e sou Naturopáta com especialização em Medicina Ayurveda, e aqui quero expressar que na Medicina Ayurveda não existem generalizações em nenhum contexto - cada indivíduo é um universo, mas descrevo aqui o fruto da minha observação de anos como quem observa as tosses diversas - sabemos que é tosse, particularidades a parte.
As almas antigas sentiram a mudança dos tempos e da energia linear para multidimensional sem explicar como, viram de olhos abertos a consciência geral se transformar de um mundo sem televisão para televisões dobráveis portáteis na bolsa da escola, seres que de repente se "espiritualizam" através de yoga, taichi, passes, Reiki, e quando tudo começou (ainda não parou) a velocidade, as dimensões, o entendimento, o sistema akashico....
Tudo demais o tempo todo.
A alma antiga se sobrecarregou.
De responsabilidade, de saber demais, de não acreditar em tudo que para outros parece tão óbvio, de não saber ordenar mais na multidimensionalidade sua própria mediunidade.
Alguns escolheram ir-se e voltar em um novo corpo, com um sistema nervoso mais estável para as energias fulminantes e ascendentes da Nova Era.
Outros não sentem conexão com pais nenhum, nem o país que nasceram, pois se sentem cidadãos do mundo, não conseguem entendem a lógica do sistema e da sociedade, ou valores que os pais impuseram, não entendem como a maioria só quer trabalhar por sí, se somos NÓS.
NÓS, com a terra.
Alguns aceitam tomar antidepressivos por sentirem estar presos na roda de acontecimentos que manifestam incessantemente para si mesmos, (família < amo minha família, mas me sinto preso no dia da marmota e não vejo saída, trabalho < não gosto desse trabalho que faço por horas e horas por dia, me sinto prostituído ao sistema, mas sem dinheiro não compro conforto e comida para minha família, etc) ainda que desfrutem algo da situação, a sensação que remanesce é a de não adaptar-se a nada, de dualidade interna, alguns recebem o diagnóstico de bipolaridade.
Meus clientes, que são meus maiores professores e espelhos, me ensinaram que não estava só em sentir-me alienígena no meio de todos.
Eles também se sentem diferentes, pois assim como eu, não se adaptam à nenhuma regra, a nenhuma imposição, a nenhuma hierarquia, a nenhuma filosofia que não seja o que ressona naquele momento, e amanhã tudo pode ser diferente.
Vivem em um meio aonde muitos estão a apontar-lhe os dedos "por não fazer a coisa certa", o que cria uma agonia e um desconforto enormes - principalmente se vem de pessoas que amamos e que exercem influência sobre nós.
Sofrem sabendo reagir, saem dos ciclos de escuridão e dão saltos quânticos em suas vidas muitas vezes, alternados com ciclos de inércia e transmutações de sombras.
O que fazer se somos almas antigas sofrendo de depressão de adaptação?
No nosso próximo texto elucidaremos um início na peregrinagem de estabilizar as frequências de luz em nós, através de depoimentos e sugestões.
Se você se identifica com o texto, nos alegramos em seu depoimento no nosso grupo secreto no facebook: Almas Antigas - A Depressão de Adaptação, participe, compartilhe ativamente , ouse inspirar outros a expressar a sombra, o caos, a sensação de inadequação, pois assim nos tornamos juntos cada vez mais luz no colosso humano que fazemos parte: NÓS!

Por Noeli Naima