Mittwoch, 11. Oktober 2017

O que é real?

E então acordo na minha cama.
E preciso de uns segundos até entender o que era sonho, o que é realidade.
Não sei se sei até hoje - realidade ou sonho, tudo é tão real.
Invejo quem sabe o que é "real".
Já decretei que não quero recordar meus sonhos, somente se for para acrescentar aonde quer que seja que acorde, e na maioria das vezes funciona, mas de uns anos para cá, nem os decretos, nem minhas práticas de yoga conseguem bloquear completamente o que minha médica (e amiga) chama de loucura lúcida.
Sou Alma Antiga desperta no eterno agora, além do tempo e espaço.
Se influenciasse minha vida pessoal - teria que ser "colocada em coma induzido" desligando essa parte do meu cérebro, como ela diz - eu explico para ela pacientemente que no sistema akashico de cada um e multidimensionalmente falando....o cérebro funciona como uma antena.....nada mais...ela sorri complacente e cansada de trabalhar tantas horas para sustentar sua clínica de medicina geral e preventiva.
Vê todos os dias muitos pacientes com depressão.
Eu sou um deles.
Ela sente no seu âmago um chamado tão selvagem como o meu - mas não ousa sequer escutar. Sente medo de perder as referências de tudo que lhe é tão querido.
Confia nas minhas práticas por ver o resultado diariamente - seu consultório não é longe do meu.
Quando não tem mais respostas no seu consultório......diz a seus clientes que ouviu falar que o Ayurveda poderia ajudar....
Pois éticamente falando, ela não pode indicar meus trabalhos na área do Ayurveda, do Yoga e das sessões de curas variadas.
Seus colegas médicos a desacreditariam.
Levanto enjoada e meio tonta, pois acabo de chegar de uma dimensão aonde estava aprendendo sobre o som - em umas salas de pés direitos altíssimos no alto de montanhas....parecia meio que o Grand Canyon a paisagem lá fora.
Tem camas de cristal transparente enormes e vórtices de som.
Presencio várias situações através do som e da ressonância - surgimento de matéria, sublimação, transmutação e coisas que não sei o nome.
Curas e reconstrução de matrizes do DNA original multidimensional, recuperação de membros, como a cauda de um lagarto.
Pergunto minha pergunta mais perguntada por todas as partes: estou agora na realidade real?
Sinto o silêncio "deles" - éhhhh...... aonde estou, quem são vocês?
Somos longilíneos e sei que a aglomeração da matéria aqui é menos densa.
"Em uma das muitas moradas" escuto o coro de vozes em meu crânio.
Então mesmo tempo em formas, tom, luzes....eles conversando que preciso de um determinado tom para "afinar" meu instrumento de luz da densidade da dimensão xpto não sei qual, impressão de pele cascuda sabe?
Rimos juntos divertidamente e estou em um mar de amor.
Deito na cama de cristal de quartzo gelada e logo através do som  - sinto um calor gostoso e liberdade de tantas perguntas.
Um espaço imenso se abre e a sensação de liberdade, de leveza é enorme.
Lembro de estar questionando lá no meu eu em alguma "das moradas" sobre o som e o alcance das ondas, de estar matutando sobre os vórtices de manifestação.
Acabo de vivenciar minhas respostas.
Desvaneço e passo por um carretel de som....
Chego no meu quarto.
Acordo.
Tudo de novo outra vez.
Despertador, levanto. Acordo a filha, a filha não acorda, vou ao banheiro e começo a me arrumar, chamo a filha de novo, me arrumo , a filha vem rastejando... entre irritação e um amor imenso respiro....
Sinto um peso lá dentro, uma saudade de sei lá o que. Uma pontinha de melancolia do aborrecimento e da lentidão desse agora.....mas um amor imenso pela filhinha.
Ommmmmmmmmm
O que é real?

EU Sou
Noeli Naima


Dienstag, 10. Oktober 2017

A Depressão de Adaptação



A Depressão de Adaptação 

Muitas almas de muitas procedências se encontram na terra experenciando a vida como seres humanos.
Das muitas raças raízes que povoaram o planeta, somos os remanescentes desta civilização vigente - o homo sapiens.
Algumas almas estão nesta esfera terrestre desde o início dos trabalhos de ancoramento da matéria - as Almas Antigas, e outras almas mais jovens, geradas pela própria egrégora e multidimensionalidade da terra em todas suas expressões de maior ou menos densidade e fatias paralelas.
Nada é linear, nada é um ponto estático, tudo está em movimento o tempo todo em tudo e em todos.
Muitas das estruturas implantadas em nosso subconsciente são os carimbos da matriz, da sub-dominação e submissão das massas, usando a Terra não mais nem menos como uma safra de colheitas ricas em todos os sentidos.
Com a mudança constante e ascendente da consciência humana em geral e o despertar do colosso da unicidade, do qual fazemos parte como células em sua funcionalidade, a massa crítica desperta em luz, leva  as células irmãs a uma outra dimensão de vibração saudável (muitos diriam aqui algo sobre 4*,5* dimensões, como se os paralelos dimensionais fossem lineares - o que não são) e as células "adormecidas", hipnotizadas pelos sonhos de materialismo concreto ou de sofrimento e vitimismo...sofrem desequilíbrios de conexão e adaptação, bloqueando o contato direto com os desígnios da alma - escolhem consciente ou inconscientemente a vibração das sombras.
A sensação de estar a deriva, a sós pela vida no mar de pensamentos com tudo e todos contra nós, sem pertencer a lugar nenhum, nem a ninguém,  gera uma agonia enorme.
A competição, a desilusão, o desamor, a decepção,a frustração, o fracasso, a inveja, a raiva, o ódio, a culpa, o julgamento, a comiseração, a cobiça, a solidão.....o panteão de sombras completo, tão denso -materializam-se em doenças que assolam a humanidade desde o início dos tempos.
Quando baixamos constantemente nossa frequência vibratória, são as emoções densas que prevalecem, ainda que não saibamos porque, ou da onde emanam, todos os processos que hoje qualificamos como a doença depressão em todas suas facetas, se iniciam com uma sensação de profunda melancolia, que não passa, nunca passa, se transformando em uma tristeza profunda, nada faz sentido, muitas vítimas desejam a morte.
Calcula-se que no mundo existem 7.5 bilhões de humanos, dos quais pelo menos 10% sofrem com uma ou outra forma de depressão acentuada com sintomas reconhecíveis - e uma parcela desconhecida com sintomas que não se enquadram em descrições clínicas.
A Depressão atinge todos os níveis da sociedade e todas as idades, todos os povos e todas as crenças. 
As últimas pesquisas sobre o comportamento humano e os avanços na medicina psicossomática mostram que com exceções de casos clínicos aonde o organismo não produz uma série de substâncias (serotonina por exemplo) todos os outros casos de depressão emergem de processos psicossomáticos.
Trabalho em minha percepção sensorial há mais anos que gosto de contar, e ainda que tenha uma coletânea de trabalhos na área de eventos, imobiliário, e empresarial, é na área de yoga, do Ayurveda e das terapias alternativas que comecei a notar uma mudança substancial no comportamento em geral. 
O meu inclusive.
Primeiro: se presenciamos a depressão e comportamentos depressivos dentro de casa, tendemos a repetir as mímicas das pessoas mais próximas, se nossos antepassados sofreram de depressão profunda, pode ser que existam tendências em nosso DNA a depressão, 
Segundo: pessoas que trabalham incessantemente em sua evolução pessoal notam rapidamente quando não estão bem, e como este "não estar bem" afeta o dia a dia, muitos recebem a prescrição de antidepressivos, pois tem que continuar funcionando - sem dar-se tempo de pesquisar melhor o significado do " não sentir-se bem" pois a impaciência vem em segundo lugar depois da Depressão como mal do século 
Terceiro: mesmo com uma enorme variedade de casos e classes sociais, existe um tipo de depressão, com comportamentos e reflexões semelhantes, que através de similaridades, me chamou a atenção.
Eu a nomeei, depressão de adaptação.
Porque?
Porque ela só se expressa em almas antigas que passaram pelos processos de recalibração da raça humana de forma consciente, nenhuma das almas filhas da terra me apareceu com os mesmos sintomas, e sou Naturopáta com especialização em Medicina Ayurveda, e aqui quero expressar que na Medicina Ayurveda não existem generalizações em nenhum contexto - cada indivíduo é um universo, mas descrevo aqui o fruto da minha observação de anos como quem observa as tosses diversas - sabemos que é tosse, particularidades a parte.
As almas antigas sentiram a mudança dos tempos e da energia linear para multidimensional sem explicar como, viram de olhos abertos a consciência geral se transformar de um mundo sem televisão para televisões dobráveis portáteis na bolsa da escola, seres que de repente se "espiritualizam" através de yoga, taichi, passes, Reiki, e quando tudo começou (ainda não parou) a velocidade, as dimensões, o entendimento, o sistema akashico....
Tudo demais o tempo todo.
A alma antiga se sobrecarregou.
De responsabilidade, de saber demais, de não acreditar em tudo que para outros parece tão óbvio, de não saber ordenar mais na multidimensionalidade sua própria mediunidade.
Alguns escolheram ir-se e voltar em um novo corpo, com um sistema nervoso mais estável para as energias fulminantes e ascendentes da Nova Era.
Outros não sentem conexão com pais nenhum, nem o país que nasceram, pois se sentem cidadãos do mundo, não conseguem entendem a lógica do sistema e da sociedade, ou valores que os pais impuseram, não entendem como a maioria só quer trabalhar por sí, se somos NÓS.
NÓS, com a terra.
Alguns aceitam tomar antidepressivos por sentirem estar presos na roda de acontecimentos que manifestam incessantemente para si mesmos, (família < amo minha família, mas me sinto preso no dia da marmota e não vejo saída, trabalho < não gosto desse trabalho que faço por horas e horas por dia, me sinto prostituído ao sistema, mas sem dinheiro não compro conforto e comida para minha família, etc) ainda que desfrutem algo da situação, a sensação que remanesce é a de não adaptar-se a nada, de dualidade interna, alguns recebem o diagnóstico de bipolaridade.
Meus clientes, que são meus maiores professores e espelhos, me ensinaram que não estava só em sentir-me alienígena no meio de todos.
Eles também se sentem diferentes, pois assim como eu, não se adaptam à nenhuma regra, a nenhuma imposição, a nenhuma hierarquia, a nenhuma filosofia que não seja o que ressona naquele momento, e amanhã tudo pode ser diferente.
Vivem em um meio aonde muitos estão a apontar-lhe os dedos "por não fazer a coisa certa", o que cria uma agonia e um desconforto enormes - principalmente se vem de pessoas que amamos e que exercem influência sobre nós.
Sofrem sabendo reagir, saem dos ciclos de escuridão e dão saltos quânticos em suas vidas muitas vezes, alternados com ciclos de inércia e transmutações de sombras.
O que fazer se somos almas antigas sofrendo de depressão de adaptação?
No nosso próximo texto elucidaremos um início na peregrinagem de estabilizar as frequências de luz em nós, através de depoimentos e sugestões.
Se você se identifica com o texto, nos alegramos em seu depoimento no nosso grupo secreto no facebook: Almas Antigas - A Depressão de Adaptação, participe, compartilhe ativamente , ouse inspirar outros a expressar a sombra, o caos, a sensação de inadequação, pois assim nos tornamos juntos cada vez mais luz no colosso humano que fazemos parte: NÓS!

Por Noeli Naima



Dienstag, 3. Oktober 2017

Série Lei da Atração - Noeli Naima

Série 
Lei da Atração 
De Noeli Naima 

A história do bolo.
Desde que cheguei na Alemanha tem coisas que ressonam... e outras que são mesmo como o balão mágico né? Só quem vivenciou cantarola até hj.
Tem zilhões de coisas bem alemãs que vou morrer sem entender, uma delas é o dito costume de comer bolo com café ou chá todas as tardes.
Sou Naturopata com especialização em Medicina Ayurveda - só comemos quando sentimos fome, e lá pelas três da tarde.... não sinto fome.
Aqui tem essa coisa de tomar café com bolo todas as tardes, entre mulheres(homens em "licença de pai" também) que fazem desse costume um verdadeiro evento, uma tal "Kaffeekränzchen " e...peraí né......cultivado ou sem cultivo.... café com bolo todos os dias a tarde só ajuda na forma de bola né?
Mesmo que o "status" de receber o convite para tal evento seja um hit...
Não ressoei nessa.
Não vou dizer que não como bolo.
Como bolo desde uns 7 anos para cá, voltei a comer de tudo durante minha gravidez sob a perspectiva do Ayurveda.
Antes era vegetariana/vegana.
Bom, é uma mania nacional que nós aqui não cultivamos todos os dias, mas num domingo cinzentão depois de uma caminhada no parque, concordei com meus dois amores (marido e filha=alemães :gostam de bolo) de entrar na única confeitaria aberta no parque (parecia que o mundo ia acabar..) - quem me conhece pessoalmente sabe que só de pensar em entrar naquela muvuca toda já me deixa meio ranzinza.....eu não quis bolo, fui tentar minha sorte na loteria da mesa, alguém aceitou compartilhar mesa conosco, filha reinando, um forno lá dentro em contraste com o frio de fora... lá tô eu sentada guardando os 3 lugarzinhos e respondendo para os oportunos procurantes " sim tem gente".....
Quando 30 minutos depois aparece meu marido com uma bandeja lotada de chá/chocolate quente e os benditos dos bolos...ele senta começa comer sua torta de queijo, minha filha o bolo de frutas, quando noto um terceiro bolo na bandeja, como não encomendei nenhum bolo, nem aquele bolo era do nosso gosto....perguntei pro Zémarido: morrr você comprou esse bolo prá você?
Eita fome?
Dois pedaços de bolo? E quem já veio pra cá sabe que os pedaços de bolo são bem servidinhos né?
Ele olha pro bolo....
Olha prá mim...
Perplexo. 
Da onde saiu o bolo? Ué, você trouxe na bandeja criatura? 
Se fosse uma cobra tinha te dado um bote?
Pânico, sai ele de novo em direção a muvuca com o bolo alienígena, 
já pensou o carma de um bolo roubado num domingão a tarde com mínimo de 30 min de espera na fila?
Daqui a pouco volta ele com o bolo...não sabem mais da onde nem prá quem, se não comêssemos o bolo, ia pro lixo.
Que desperdício.
De tempo, de nata, de tudo.
Comecei a rir.
Gratidão Lei da Atração pelo bom humor.
Eu NÃO queria bolo.
Comi o bolo.
Cuidando da minha forma de bola.
E do jeito de enviar minhas manifestações para o universo.
NÃOoooooooo quero 10 milhões de euros.....
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Noeli Naima

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