Donnerstag, 12. Juni 2014

Cronicas do vento 2







A visao chegava em pedacos e Solvara sentia que essa nao era uma visao qualquer de dia a dia.
Quando ficou mais nitida, Solvara viu como a parte de sua essência encarnada em Gaia dancava com um homem, um homem moreno de cabelos compridoa e lisos um pouco abaixo dos ombros que dancava de costas para ela na visao, um senso de familiaridade chega aos seus primeiros chakras e Solvara tenta relaxar-se, usando a respiracao para permanecer no transe.
Ela sente como sua partícula encarnada Sepihde (nascer do sol em persa) está excitada e concentrada no homem que danca com ela. ela é uma mulher linda e jovem, está fascinada pelo estranho. Uma fascinacao que Solvara nao conhece em Sephide.
Solvara leva toda sua concentracao a esse homem, e imediatamente sente algo que nao deveria acontecer em uma visao;
o corpo energetico do homem sente a sua presenca e comeca a sugar energia vital com uma rapidez asombrosa,
Solvara, tao experiente e preparada para desafios no mundo astral se assusta e volta imediatamente ao seu corpo!
-Auch!!Este tipo de volta súbita dói, como levar um soco no estômago.
Confusa e sem saber o que pensar pede a suas neófitas que lhe tragam um copo de agua ionizada, e tomando a liquido pouco a pouco sente sua energia vital estabilizarse.
Os ritos de final de tarde comecam no templo e ela nao tem tempo de concentrar-se no acontecido.
Solvara nota como sua co-regente e melhor amiga Teshye está diferente e distante, elas junto aos neófitos, Sumo Sacerdote, e devotos,  banham-se nas bencaos do por do sol glorioso de Asretel.
Durante o jantar que Solvara pediu em seus comodos, a sensacao estranha da visao volta, tentando reconhecer o que aconteceu se lembra de uma situacao a muito tempo no passado onde um ser meio demonio, meio humano se apaixonou por uma de suas neófitas que fugia para a terra disfrutar dos prazeres humanos.
A neófita sabia das consequencias de seus atos, mas nao conseguia livrar-se dos tentaculos energéticos daquela creatura mutante, o que promoveu muito alvoroco no templo e trabalho, muito trabalho para manter a alma da neófita na dimensao de Asretel.
Quando uma neófita recebe a iniciacao da sua Suma Sacerdotisa, a sacerdotisa para a ser responsável pela neófita, também energéticamente.
Foi necessário matar a creatura mutante,  a neófita nao podendo perdoar sua mentora o aconteido, havia se suicidado, algo muito raro entre as neófitas da Deusa Shakthi, sempre tao contentes e plenas.
Uma grande perda e Solvara precisou de tempo para acalmar as outras neófitas e restabelecr a paz em Asretel.
O portal a Gaia desde entao estava fechado e vigiado constantemente.
A presenca daquele homem dancando com Sepihde em Gaia era muito semelhante a do mutante, principalmente esses estranho poderes.
Terminando seu jantar delicioso Solvara decide caminhar até a cúpula do jardim e praticar alguns Asanas tranquilos de Yoga para relaxar-se antes de dormir.
Quase chegando a cúpula do jardim ela vê duas pessoas caminhando mais adiante e reconhec a roupa branca de Teshye, mas quem é o homem com ela??
Se ela está saindo com alguém porque nao haveria contado nada a sua melhor amiga??
Isso explica tanta estranhez....
Solvara busca telepaticamente a Teshye ,mas essa se fecha a amiga, e Solvara já na cúpula do Gazebo do jardim se sente estranha.
Comeca uma rotina de respiracao suave e posturas de Yoga tranquilas, sente como tudo se acalma em seu interior e ao seu redor.
Tudo está em constante mudanca o tempo todo no universo.
Todas essas mudancas repentinas na sua esfera pessoal demonstram mais uma vez o que Solvara teme:
quando a energia de Shiva-Shakthi entra em desequilibrio, sao como ondas que se expandem em todas as direcoes gerando caos, caos e mais caos, pois o princípio de destruicao toma forma para aplastar tudo que é ao solo...
para que o novo possa surgir.
Solvara nao estava muito segura de se iria gostar desse "novo" momento que se desenrolava diante seus ollhos.
- Preciso de um guerreiro urgente, pensa ela.
e vaia a ter com seu consorte e sumo Sacerdote  Rudral.
Quem sabe ele do altode toda sua soberania ´ohhh soberano Rudral´ poderia deixar um pouco de observar as catastrófes nos universos aliados e as politicas aborrecidas e ajudar-la??
a saber.
Já fazia tanto tempo que eles nao conviviam juntos a nao ser para servir no templo.
Tempo, tempo, tempo.
Uffff. Os Consortes tinham que ser tao chatos??
Os filhos da relacao do inicio da uniao já estavam a eons fora nos Universos aliados servindo, e Solvara até que gostaria de gerar outras vidas em seu corpo, mas o tempo, eterno tempo havia levado seu guerreiro e com seu Consorte, melhor esquecer o tema filhos.
a paixao alquemica geradora de uniao e vidas já nao estava no radar de Solvara e Rudral.
Reconhecida verdade, nunca esteve.
Rudral e Solvara nunca estiveram apaixonados.
Rudral havia descoberto nessa fase de sua ascensao o prazer homosexual.
e seu amante, um conselheiro do templo, ainda uma alma jovem nessa dimensao era bastante emocional para nao deixar Rudral nem chegar perto de Solvara fora do templo.
Solvara sabia ter em Rudral um amigo, companheiro no caminho para sempre, e que podia contar com ele quando precisasse.
Cumpriam om seus deveres eles dois, tiveram filhos, os filhos cresceram e foram embora de Asretel, e cada um tomou seu rumo de evolucao.
Solvara chega aos aposentos de Rudral e uma criada pede que espere na sala.
Rudral aparece pouco depois bastante surpreso de ver Solvara em seus aposentos.
-Gostarias de dar um passeio Rudral? A noite está muito agradável.
Rudral demonstra surpresa em suas feicoes imortais e másculas.
Solvara pensa o quanto é lindo esse Rudral...mas para ela um irmao no caminho da Deusa Shakthi.
Definitivamente nao escolhemos nossos parceiros alquemicos com a razao ou com os olhos.
-Aceito Solvara, pois existem coisas que temos que conversar.
Os dois saem ao jardim de bracos dados.


N.LaPin